domingo, 19 de outubro de 2008

abstinência

O seu gosto perdurou por dias em meus lábios, meus poros ainda exalam o seu perfume, ainda tenho suas marcas na minha pele. Ele se tornou um acessório indispensável na minha cama e, mesmo sem um pingo de amor, sentia-me bem ao lado de seu corpo masculino, de músculos rígidos e pêlos grossos.
Agora, dentro desse quarto, às dez da manhã, a única coisa que eu desejo é aquela sensação. Os corpos unidos, um dentro do outro, o suor, os gemidos roucos, os olhos comprimidos...

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