sábado, 29 de novembro de 2008

poro

Cada poro castanho
e castanhas íris
que brilham e sorriem
e me deixam assim,
apenas eu contigo
você sem mim
vagando em pretéritos
e ignorando-me

apenas no breu ríspido e rude
consigo alcançar-te
e senti tudo o que és
tudo o que tomas de mim
com um simples e estúpido sorriso
que nem sei se meu ou de outra
que nem sei se cheio ou vazio
só sei que sorriso
o seu
me basta.

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