A música ecoava da sala
chegava no quarto ainda forte
junto com seus braços e músculos
eu te aguardava cega
ardia em febre
pensava alto o seu nome
Mas quando você chegava...
Quando você chegava
eu era Maria Schneider
era Jeanne
O gosto da noite
a escuridão dos seus lábios
era poesia
E quando desabava exausto em meus seios
citando Neruda e arranhando minhas coxas
eu te amava como nunca.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
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2 comentários:
Típica mulher entregue.
agora as poesias paulinha?! Adorei todas, tinha tempo que não lia o seu blog...Somos poeta e poetisa, que influência booooa!!!!
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